Pode soar estranho “definir” a oftalmologia integrativa como a “integração dos olhos ao resto do corpo”! Isso parece óbvio, mas na prática não é! O olho faz parte do corpo sim e como todo órgão sofre consequências de seu desequilíbrio. Sofrem influências tanto de processos metabólicos como de fatores psicológicos, tal qual outros órgãos do corpo humano.
Todos os avanços tecnológicos levaram-nos a ser superespecialistas, conhecendo cada vez mais sobre uma área do corpo humano, os olhos especificamente, cada vez menor. Porém não podemos nos esquecer de fatores importantes que atuam nos nossos olhos: estresse oxidativo, relação com os distúrbios do sono, síndrome metabólica/diabetes, efeitos dos tóxicos ambientais e a importância dos carotenoides e da boa alimentação, dos hábitos e estilo de vida saudáveis, da microbiota intestinal, da vitamina D, da suplementação de vitaminas e minerais, dos ácidos graxos ômegas e de práticas como meditação e acupuntura/medicina tradicional chinesa.
Os olhos confirmadamente sofrem com poucas horas de sono, com o sedentarismo, com as alterações metabólicas, com a má alimentação, com aspectos psicológicos como a ansiedade e o estresse, com a disbiose e, especialmente, com a inflamação crônica silenciosa. Observando cada paciente e entendendo suas dores percebi que faltava algo para oftalmologia: a integração. Os superespecialistas são bons sim e essenciais, mas era preciso unir... os olhos ao restante do corpo, os olhos á alma.
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